Noite das Trevas antes da Meia Noite (O Portal de Jigoku-hen Part.1)


Boa Tarde pessoas, ontem, ou melhor hoje houve uma noite muito legal, imagine Max Millian sentado em uma cadeira de madeira em frente a uma mesa com garrafas e mais garrafas de cerveja com um latinha de Pepsi na mão em volta de muitas pessoas que cantavam e pulavam enquanto eu não podia sequer me levantar para dar uma ''Dançadinha''. Essa foi minha noite, porém, foi muito legal... Mesmo!

Enquanto o Maikou dorme no Sofá eu conto-lhes o que aconteceu.

Essa aventura começou quando Paula Alves amiga de muitas horas e fiel escudeira doida disse ''Vai ter uma festa hoje em tal lugar quer ir?'' eu disse que sim mas estava preocupado pois não posso andar muito bem ainda, mas aceitei. Logo Paulinha ligou para Rafael Lopes e disse ''O Xitão quer ir na festa como a gente vai fazer? E agora?'' (Tecnicamente eu estava na frente dela, eu no Urahara, meu computador e ela ao lado, me senti um peso, uma pedra gigante quando aquilo foi dito, mas tudo bem já disse coisas piores pra ela).
Estava resolvido eu iria, mas antes disso muita coisa ainda estava para acontecer, muita coisa mesmo.
Primeiro, baixei um OST de um dos filmes que mais gosto National Treasure e queria ouvir a tal trilha, mas como ela é instrumental queria ouvir sozinho, pois fico viajando no som. Viajo mesmo (Pareço um louco em movimento)
Ok, consegui dar um golpe sparta na Paula e ela foi para a casa dela, sai sorrateiramente enquanto havia tempo de em passos de tartaruga (lento pra caramba) consegui chegar á um local perto de casa para comprar crédito para o celular, o cara colocou o crédito para mim e então pegou o cartão e fez a pergunta clássica: Crédito ou Débito? Eu em sã consciência que era dia 01/10/2012 disse: Débito. Meu pagamento cai todo dia 01, pelo menos até então eu acreditava nisso. Não caiu pagamento algum. Dei minha palavra e Identidade ao homem e disse amanhã trago seu dinheiro senhor, ele me passou um cartão e disse para mim ligar se houvesse algum problema.
Sorrateiramente comecei a caminhar para a casa da Paulinha. Aí a desgraça veio ao meu encontro, á pouco mais de 200 Metros a Polícia vinha em minha direção (Fudeu, me fudi, sem documentação, todo de preto, boné, cara de punk fudido do mal que veio de Jigoku-hen) Em câmera lenta saquei o celular e disquei para a emergência.
- Paula, nunca senti esse medo, mas a polícia está a uns 200 metros daqui. Se eles me pararem, se eles quiserem me revistar vô tá ferrado. (Com meus amigos eu tenho um linguajar mais avulso e sem restrições, com as outras pessoas falo com Educação e coerência, pois se tratasse meus amigos como trato todos as outras pessoas, tenho certeza que sempre estaria de olho roxo)
- Calma - disse Paula - estou quase chegando, estou na metade do caminho!
- Paula, não vai dar eles estão vindo! - nesse hora a trilha do OST estava na faixa Preparation Montage nos exataos 59 segundos, estava tudo propício ao mistério. Eu só tinha uma palavra em mente. FUDEU.
Porque o medo da polícia?
Primeiro ------> não era para mim ter saído de casa sozinho.
Segunto ------>Acabei de sair de uma cirurgia.
Terceiro ------>Isso acarretaria em sérias consequências, pois estava andando.
Quarto   ------>Disse a minha mãe que um amigo me buscaria em casa. El realmente iria, mas queria fazer aquilo.
Quinto   ------>A polícia acelerou a viatura. Eu estava sem documentação. Eles são céticos e não acreditariam na história do cartão.
Sexto     ------> Tudo estava predestinado a dar errado por conta da minha desobediência mundana. Mas a música tava legal.

Existem certos momentos em nossa vida que olhamos para o céu e dissemos coisas absurdas, eu disse a mim mesmo ''Eles vão estourar os meus pontos'' quando aquela viatura acelerou senti que deveria correr, mas como? Eu não consigo correr, droga! Continuei firme e forte, mas de repente de dentro da escuridão surgiu algo incomum, Paulinha Alves a Protetora do Pinto (Nome o gato dela) saiu das trevas de uma encruzilhada e passou a frente da viatura, neste instante meu coração acelerou. A viatura parecia apostar corrida com a bicicleta de Paula. Ela vai conseguir, pensava eu, ela vai, mas aquela porra de viatura acelerava mais e mais. Tô Fudido, quando a viatura deu uma guinada para se jogar a minha frente. Paula conseguiu chegar até mim. Neste instante a viatura diminuiu a velocidade e passou reto virando em uma curva ali perto.

Dei um abraço apertado nela e ainda escutando a trilha que agora se encontrava na faixa Declaration of Independence disse:
- Obrigado Paula, muito obrigado. Achei que estava ferrado.
Ela depois que me abraçou disse com um sorriso maldoso:
- Viu? se eu não fosse desobediente você estaria ferrado.
(O Desobediente que ela quiz disser foi quando sai de casa e ela queria me encontrar e eu disse Não, quero ir até aí sozinho)
Depois disso nos dirigimos a casa dela para aguardar nossa amigo que viria nos buscar, no total de tudo demorei quase cerca de duas horas para chegar na casa dela em passos de tartaruga. Não estou brincando, o que fiz foi perigoso e algo irresponsável. Que poderia ter terminado em algo muito sério.
Mas devo admitir. Paulinha Alves a protetora do Pinto me salvou. Vou tentar não me esquecer disso, pois tenho um probleminha de memória que não é muito bom.

Mas a noite ainda não havia terminado neste exato momento a trilha era Spectacle Discovery. O Ost já havia repetido acho que umas três vezes. Naquele momento Paula se foi com meu amigo na garupa da moto e eu pensava seriamente se seria propício andar de moto naquela situação. Mas eu sabia que deveria ir, então algo estaria para acontecer, não sabia o que mas logo iria descobrir. (Continua...)

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